Com cerca de 35 mil quilômetros de extensão, as
rodovias do Estado de São Paulo estão entre as melhores e mais modernas do
país. De acordo com pesquisa de 2010 da Confederação Nacional do Transporte - CNT, 81% das
principais rodovias pavimentadas que cortam o Estado são consideradas ótimas ou
boas. Em 1964,
a Revista Rodoviarismo publicou: “Tudo começou com os
bandeirantes, que tiveram o trabalho de desbravar.
Mas o trabalho de fazer de São Paulo o Estado com mais
estradas pavimentadas do país coube a outro pioneiro – o Departamento de
Estradas de Rodagem de São Paulo. Primeiro DER a traçar planos de pavimentação,
o DER – SP lançou técnicas de desenvolvimento de materiais, de construção, de
controle de qualidade e de operação de estradas de rodagem”.
Quem passa pelas nossas rodovias hoje, custa a crer como
elas foram construídas.
Imagens da construção de rodovias em nossa região:
Todas as imagem são do acervo pessoal de Silvio Cadamuro
Caminhão da Sudan, distribuidora de cigarros, que acabava de
fazer a travessia do Paranapanema. Ao fundo podemos ver o reflexo das águas do
rio. Foto
do Luiz Fajoli publicada por Wilson Monteiro.
LIGAÇÃO RODOVIÁRIA ENTRE CHAVANTES E SÃO PAULO:
A Rodovia
Presidente Castelo Branco (SP-280, também denominada BR-374)
é a principal ligação entre a Região Metropolitana de São Paulo
e o Oeste
Paulista, iniciando-se no Complexo Viário Heróis de 1932, conhecido
popularmente como "Cebolão", no acesso às vias marginais Tietê
e Pinheiros, em São Paulo, com término no entroncamento com a SP-225,
em Santa Cruz do Rio Pardo. Os
primeiros estudos para a construção da rodovia datam de 1953, e, de acordo com
o DER-SP, o projeto é de 1961. Destinada a ser a primeira autopista expressa
brasileira, sua construção teve início em 1963, pelo governador Adhemar Pereira de Barros, e o primeiro
trecho, entre São Paulo e Torre de Pedra, foi entregue ao trânsito em 10 de
novembro de 1968 pelo então governador Roberto
de Abreu Sodré. Adhemar foi criticado na época porque estaria fazendo uma
obra cara e desnecessária. Teve como primeiro nome Auto Estrada do Oeste e foi popularmente
conhecida como Rodovia do Oeste. O nome oficial foi estabelecido pelo decreto
número 48.275, de 1967, e constituiu-se em uma homenagem do governador Abreu
Sodré ao ex-presidente Humberto de Alencar Castelo Branco.
O projeto original previa que a rodovia terminasse na divisa entre São
Paulo e Mato Grosso do Sul, nas proximidades de Panorama, porém a pista foi finalizada a 325
quilômetros da capital paulista, no acesso à região de Ourinhos e ao
norte do Paraná
pelas estradas SP-255,
SP-225 e SP-327.
Rodovia
Castelo Branco
A Rodovia Raposo
Tavares (SP-270)
é uma rodovia
do estado de São Paulo. Inicia-se no final da Rua Reação, no bairro do
Butantã,
zona oeste da cidade de São Paulo e termina na divisa de estado com o Mato Grosso do Sul, no município de Presidente Epitácio.Recebeu a atual denominação em 1954. Seu nome é em
homenagem a Antônio Raposo Tavares, bandeirante que
desbravou o Oeste Paulista. Anteriormente era denominada como São
Paulo-Paraná. A
rodovia apresenta alguns trechos de pista simples e outros de pista dupla. No
trecho compreendido entre o km 10 e 30, a rodovia possui 3 faixas de rolamento
em cada sentido. No trecho localizado no centro da cidade de Cotia, a rodovia possui 2 faixas de rolamento em
cada de sentido e marginais, com mais duas faixas em cada sentido, para acesso
aos bairros e à Estrada da Roselândia (acesso à Roselândia e Itapevi).
Recentemente, 12 km entre Cotia e Vargem Grande Paulista já foram duplicados e
entregues ao tráfego. Já nas cidades de Sorocaba, Itapetininga
e Ourinhos a
pista é quase toda dupla dentro do perímetro urbano. Em alguns pontos, a
rodovia "se torna" ruas ou avenidas. Isso acontece em São Roque e em outros pontos.
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