Museu Histórico de Chavantes:

Museu Histórico de Chavantes  
"Os museus são casas que guardam e apresentam sonhos, sentimentos, pensamentos e intuições que ganham corpo através de imagens, cores, sons e formas.Os museus são pontes, portas e janelas que ligam e desligam mundos, tempos, culturas e pessoas diferentes".
Cora Coralina
















Uma linha do tempo conta o início de Chavantes até os tempos atuais. São cartazes com fotos e o resumo de cada período histórico que marcou o município. É essa a principal atração do “Museu Adibe Abdu do Rio”, reinaugurado no início deste mês na antiga estação ferroviária. O imóvel pertenceu à Fepasa e foi cedido por comodato à prefeitura. Ela reaproveitou duas salas para abrigar o museu.
O museu já existia desde 2 de dezembro de 1985 como Centro de Valorização da Memória de Chavantes, inaugurado na gestão de Leonildo Vidal, mas estava acomodado em prédio alugado e sem catalogação.
A maior raridade no novo museu é a reconstituição de um mapa de 1886 com a planta do rio Paranapanema. No registro consta que esta região foi habitada por índios xavantes. Junto ao mapa, há lâmina de machado e tampa cinerária encontrada na margem do Paranapanema. Há destaque também à Vila da Cachoeira, o distrito de Irapé que foi fundado bem antes do município. Em 1887, João Ignácio da Costa Bezerra construiu sua casa às margens do riacho Cachoeira, dando início à fazenda Sant’Anna da Cachoeira. O distrito teve um prédio que abrigou o “Theatro São José”, inaugurado em 13 de outubro de 1921 com apresentação da Companhia Figueiredo e as peças “A Filha do Saltimbancos” e “A Roça” de Belmiro Braga.
Na linha do tempo na parede do museu há fotos da inauguração da estação da Estrada de Ferro Sorocabana em 1º de janeiro de 1909 e cópia da lei que passou a denominar distrito de paz de Irapé e não mais Cachoeira, pertencente à comarca de Santa Cruz do Rio Pardo. O município de Chavantes foi criado em 4 de dezembro de 1922 pela lei estadual nº 1.885.
Há ainda a réplica da ponte pênsil, feita de palito de fósforo, e fotos do período em que ela foi derrubada por revoluções e por duas grandes enchentes do Paranapanema. No momento, a ponte se encontra em estado deplorável. A usina hidrelétrica de Chavantes também tem fotos e o registro de sua inauguração durante a ditadura militar, no governo de Emilio Garrastazu Médici. A mãe do estilista Ronaldo Esper — Dora Berton — residiu em Chavantes e tem uma amiga de infância na cidade (Maria Iori). Ela doou uma foto de quando estudou no primeiro ginásio, que funcionou no antigo prédio de madeira — que não existe mais — e abrigou a Associação Atlética Chavantense. (Jornal Debate)
 
Nome: Museu Histórico de Chavantes Adibi Abdo do Rio
Sigla: MHC
Endereço: Rua Coronel Júlio Silva, 178. Centro. Chavantes. SP. CEP: 18970-000.
Telefones: (14) 3342-9200 (Ramal 238)
Fax: (14) 3342-1027
Site: www.chavantes.sp.gov.br
Email:museu.chavantes@cednet.com.br 
 Responsável: Maria Helena Cadamuro.
DADOS OBTIDOS A PARTIR DO CNM
Missão: Receber, registrar e expor objetos da história do município de Chavantes para valorização e preservação de sua memória.
Natureza: administrativa
Público: Municipal
Tipologia do acervo: Arqueologia, História. 
Situação do Museu: Aberto para visitação (excluindo grupos) é necessário agendamento prévio: Não
Horário de abertura ao público 
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
Dom
08:30 - 11:00 / 13:30 - 17:00
08:30 - 11:00 / 13:30 - 17:00
08:30 - 11:00 / 13:30 - 17:00
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08:30 - 11:00 / 13:30 - 17:00
não abre
não abre
O ingresso ao Museu é cobrado? Não
Valor do ingresso: 0
O Museu possui instalações destinadas aos portadores de necessidades especiais? Rampa de acesso.
Histórico do Museu: O Museu Histórico de Chavantes Adibi Abdo do Rio foi criado, em 1983, pelo Prefeito Leonildo Vidal e pelo Coordenador da Cultura Francisco José da Silva, como Museu (Municipal) Histórico de Chavantes, abrangendo os distritos de Irapé e Canitar. Ocupou parte do prédio da Rua Maestro Carlos Gomes, 366 - Centro, até 1995, quando ficou fechado para reforma. De 1996 a 2005, localizou-se na Rua Coronel Júlio Silva, 417 até mudar para a antiga Estação Ferroviária de Chavantes.
Histórico da formação do acervo:
 O acervo foi formado através de coleta após pesquisa e gincana de arrecadação com alunos da rede pública e com a comunidade, de 1983 a 1985. Foi feita também coleta no arquivo morto da Prefeitura (livros e fotos). O acervo recebeu jornais, fotografias, documentos e objetos de famílias antigas da cidade, de profissões, cédulas, moedas, objetos arqueológicos e armas. No decorrer dos anos foram recebidas doações sem seleção (consultório odontológico da década de 1950; acervo de fotógrafo, de 1960 a 1990; roupas de padre; entre outros). Para reabertura está sendo feita seleção do acervo sobre a história cronológica do município.

Visite o Museu! Converse com Maria Helena Cadamuro que mostrará para você o passado da cidade em fotos belíssimas e objetos de grande interesse histórico.

7 comentários:

Unknown disse...

Boa tarde Lilia, quanta riqueza histórica nesse seu blog! Fiquei muito curiosa sobre sua construção. Enviei um e-mail para o endereço que encontrei aqui (LI@CEDNET.COM.BR) e aguardo sua resposta.
Um abraço! Rafaela.

Unknown disse...

Olá Lilia, como vai? Quanta riqueza histórica tem nesse seu blog! Fiquei curiosa sobre algumas coisas e lhe enviei um email no endereço: LI@CEDNET.COM.BR. Aguardo sua resposta!
Abraço, Rafaela.

Sueli bertozzi disse...

Gostaria de saber se poderia me enviar cópias de nomes de parentes que vi na lista e se encontra aí,com sobrenome bertozzi ,nascimento,Jesus,augusto,pagaria pelo trabalho.obrigada.

Lilia disse...

Boa tarde Sueli. Vc mesma pode copiar os nomes no próprio blog.
O Museu está fechado faz alguns nos.

Lilia disse...

Rafaela Goulart, boa tarde. Não recebi o seu email. Obrigada por suas palavras.

Lilia disse...

Oi Rafaela, por favor repita o seu recado.
Obrigada

Unknown disse...

Eu joão Batista de Oliveira. Quando eu com os meus 10 anos de idades eu estudava na Cidade de xavantes foi a época mais gostosa de minha vida