Chavantes em Notícia

Chavantes em Notícia


Dr. Arnaldo Ferreira da Silva
36.000$000 é o valor doado à Santa Casa de Chavantes pelo Dr. Arnaldo Ferreira da Silva, na data de novembro de 1934.
Com essa importante doação, a Santa Casa ficou de posse de um patrimônio inicial, para a sua manutenção.



No dia 04 de dezembro de 1937, o jornal O Município publicou matéria indignada sobre os problemas na área ao redor da estação.
"O ponto mais movimentado de Chavantes é, sem duvida, o largo da Estação Sorocabana. Mas, nunca se viu tanta cerca e tanta leiteira como ha por lá: Ate parece fazenda de proprietario cuidadoso em cercar seus mangueirões. É  cerca pra cá, prá lá e pra todo lado. É sò isso mesmo que a poderosa Cia. Ferrea pode nos dar...                                                       Tambem uma rendazinha de Rs 4:000$000 diarios não chega para coisas melhores...


E estão construindo mais! Este Chavantes está ficando bonito á custa de cercas forradas de leiteiras!
Afim de cobrar ingresso serão capazes até de electrificar os fios de arame farpado (e ainda farpado).
É preciso acabar com isto. Chavantenses! Lá no Regalla tem alicates para vender! Ou façam uma coisa direita ou não façam nada, que é melhor. Porque a Sorocabana não manda fazer uma praça ajardinada naquele ponto?
Com pouco serviço teríamos mais um jardim no melhor ponto da cidade. Estamos progredindo bastante e esse pedaço que para nós é tudo, está a nos atrapalhar e sempre a dar um aspecto de villa.
Quem passa nos trens pode levar uma péssima impressão de Chavantes. E tudo porque a Sorocabana não quer gastar uma ninharia em comparação com o que recebe.

 Sociedade dos Amigos de Chavantes
Interessante notar, que a Sociedade constituiu-se num elo de ligação entre os moradores de Chavantes e não dos nascidos em Chavantes, num claro apelo à união que pode engrandecer.


“Em ambiente de intenso entusiasmo, realizou-se no Cine Gigi, a reunião convocada por elementos de destaque em nosso meio social com objetivo de fundar a Sociedade dos Amigos de Chavantes.
Um número bem grande de pessoas lotou o recinto da reunião, aplaudindo entusiasticamente as palavras do Sr. Engenheiro Joaquim Alves de Morais, que se incumbiu de falar ao público, explicando os fins da reunião e o objetivo da sociedade.
Aplaudiu também, o público presente, os nomes das pessoas indicadas para constituírem a Comissão que dirigirá os destinos da Sociedade, organizando estatutos para serem aprovados em Assembléia que será realizada oportunamente.
A Comissão ficou assim organizada:
Presidente: engenheiro Agrônomo Joaquim Alves de Morais; Secretário: Dorival Ferraz da Silva; membros: Srs. Gumercindo Lopes, Geraldo Cardoso de Almeida, Antonio Fontes Junior, Abilio Chequer, Angelo Sbragia, Emiliano Alves, Anor Ramalho e José Rubio Medina.
Em seguida, o Sr. Geraldo Cardoso de Almeida, que presidiu os trabalhos, agradeceu ao público, assim como aos Srs. João Carneiro Filho, Prefeito Municipal e ao Dr. Jayme de Barros Campello, Delegado de Polícia, a presença no recinto, declarando encerrados os trabalhos e fundada, sob os melhores auspícios, pois tinha o apoio integral da população, a Sociedade dos Amigos de Chavantes.
A Comissão permaneceu reunida afim de combinar medidas para o exercício de suas atividades.
Registramos com prazer a fundação da Sociedade e damos integral apoio, certos de que, constituída por elementos radicados na cidade e que se interessam por Chavantes, está fadada a ter benéfica influência nos destinos desta gleba de terra tão abençoada”. Artigo publicado no jornal O Município em 1942
(Radicados: Criar raízes; arraigar-se. Consolidar-se, fixar-se por meio de laços morais. Arraigar; enraizar.
Muitos brasileiros radicaram-se nos Estados Unidos da América.
Em Rondônia, brasileiros de todos os cantos estão radicados).




O Dia da Pátria
Como foi comemorado o Dia da Pátria, em Chavantes, no ano de 1940 (português da época).
“Na Igreja Matriz, às 8 horas, o padre Francisco Ecker celebrou a “Missa da Pátria”, tendo comparecido grande número de fieis e pessoas de todas as classes sociais.                                         
 No coreto da praça do jardim público presentes altas autoridades do municipio, representantes da imprensa e do clero, senhoras e senhoritas da nossa sociedade e grande massa popular teve inicio ás 9 horas a festa cívica que obedeceu a um programa carinhosamente organizado pelo diretor do nosso principal estabelecimento de ensino, prof. Manoel R. Marques, com a cooperação de todos os professores e na qual tomaram parte todos os Escolares Chavantenses.
O sr. Prof. Manoel R. Marques, diretor do Grupo Escolar local, deu inicio á festa, ouvindo-se então, ao som da Radio Propaganda Municipal, o Hino Nacional, cantado pelos alunos. Depois de uma preleção alusiva à data, feita pelo sr. Prof. Antenor de Souza, teve inicio a parte de recitativos e cantos”.

Veja a programação:
1ª Parte 
1-      Hino dos Estudantes, Orfeão;
2-      Sublime Grito, por Quita F. Silva;
3-      7 de setembro, por Terezinha de Moura;
4-      Quereis Ser Bom, por Pedro Silvestre;
5-      Independencia ou Morte, diálogo por Marcolina Silva e Maria Aparecida Candido;
6-      Casamento da Raposa, por Celio Ribeiro;
7-      Nova Canção, pelo Orfeão;
8-      Tratado da Independencia, por Conceição C. Lopes;
9-      São Paulo, por João de Matos;
10-   Néga Preta, por Guiomar Malerba;
11-   7 de Setembro, por Joraci Rodrigues,
12-   Novo Camarada, por José Armando Ripoli;
13-   Terra do Brasil, pelo Orfeão;
14-   O Boi, por Mario Bernardes;
15-   Independencia ou Morte, por Pricilia Campos;
16-   As Pombas, por Perci Peixoto;
17-   Martim Cerère, o Jogador de Futebol, por Maria José A. Cobra;
18-   7 de Setembro, por Celestina de Souza.
2ª Parte 
     1º- Fibra de Heroi, pelo Orfeão;
     2º- Ambição, por Irene Vilalve Sanches;
     3º- Meu Brasil, por Celemere Delmoni;
     4º- 7 de Setembro, dialogo por Marilene Bernardes e Iamen Abujanra;
     5º- Jéca, por Helio Valentim;
     6º- Primavera, por Angelina Alampe;
     7º- Independencia ou Morte, por Nelson F. Napoleão;
     8º- Amador Bueno, por Anibal Vitorino;
     9º- Remar Remar, pelo Orfeão;
   10º- Sete de Setembro, por Maria G.;
   11º- O Pinhal, pelo Orfeão;
   12º- Justiça de Deus, por Valder S.;
   13º- Independencia, por Elza Mantovani;
   14º- Estudantes do brasil, pelo Orfeão;
   15º- Grande data, por R. Gabriel;
   16º- Minha Terra, por Dirce Fernandes;
   17º- Mea ---, por Valder de Souza;
   18º- Nova Canção do Brasil, pelo Orfeão;
   19º- Vida Simples, por Elza Mantovani;
   20º- Sete de Setembro, por Ofelia Camargo;
   21º- D. Pedro, por Terezinha Mantovani;
   22º- José Bonifacio, por Elias Gabriel;
   23º- Canção da Andorinha, pelo Orfeão;
   24º- Liberdade, por Luiz Bolel;
   25º- Sete de Setembro, por Sebastião de Pauli ou Paula;
   26º- Hino da Independencia;
   27º- Hino Nacional.



Radio Propaganda Municipal
Em 1940, Chavantes já possuía a Rádio Propaganda Municipal, encarregada das notícias da cidade tocando, inclusive, os Hinos Cívicos nas festividade escolares e outras.


O calçamento das ruas 
calçamento das ruas de Chavantes, foi motivo de muita preocupação e inúmeras reclamações da população.
Finalmente, a 05 de junho de 1943, as ruas, quase intransitáveis, encontram-se quase perfeitas, com a administração pública procedendo os reparos necessários.


Em novembro de 1944, nosso jornal noticiava que o Brasil conseguira a firma “Produtos Elétricos Tagus Ltda”, fabricante de relógios elétricos TAGUS. Era a primeira e única na América do Sul.
Leia a notícia:


Em março de 1944, uma notícia chamou a atenção. A inauguração, do Bar Bandeirantes, anexo à casa de diversões Bandeirantes.
Seu proprietário, o sr. Benedito de Andrade, importante esportista, fazia parte do quadro da Associação Atlética.
“O novo bar possuirá sorveteria, snooker, bebidas finas nacionais e estrangeiras, doces em geral, etc.


O sr. Nagib Maluf, ex proprietário da fazenda São José, doou à Santa Casa de Chavantes em abril de 1944, a significativa quantia de Dez Mil Cruzeiros.
Mesmo não residindo em nosso meio, soube avaliar a enorme necessidade do hospital, frente as suas grandes despesas.

Padre Ecker
Em fevereiro de l946, o padre Francisco Ecker, por motivos de doença, despede-se dos chavantenses.
É grande a sua consternação em deixar a cidade, mas o tratamento necessário num grande centro oftalmológico se faz necessário e o padre, com a permissão de seus superiores, depois de longos anos em Chavantes, muda-se para São Paulo.


A Guarda Noturna
Em março de 1946, o sr. Delegado Dr. Heitor de Araujo, conseguiu reunir elementos representativos da comunidade, para formar a Guarda Noturna da Cidade. Na data, foi aclamada a seguinte diretoria:
Presidente de Honra: João Carneiro Filho, Prefeeito Municipal;
Vice Presidente: Olegário Bueno;
1º  Secretário: Paulo Peixoto;
2º Secretário: Diamantino fernandes Costa;
1º Tesoureiro Vicente Bertoli;
2º Tesoureiro: José de Souza C.
Conselho Fiscal: Victor A. Macul, José Carmona Junior e Helio.
Comissão de Sindicância: Dr. Wanor Torres Bitencour, João Silva e Michel Salim Abu-Hamad.







Alfafa
Chavantes foi um grande produtor de alfafa.
A Casa Dorighelo, na rua Senador Mello peixoto, nº 2, já anunciava a venda de sementes do tipo Creoula do Rio Grande, muito apreciada pelos plantadores da região. 



Chavantes foi inscrita entre os núcleos receptores da Universidade do Ar.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), querendo desenvolver amplo trabalho de difusão de ensino que proporciona maior eficiência ao comerciário, trouxe a duzentas cidades paulistas os cursos da Universidade do Ar, dotando-as de um núcleo receptor. Entre estas cidades encontra-se Chavantes, cujos comerciários podem procurar o Professor Oscarlino de Campos Negreiros para outros informes e inscrição.
1947: Lançamento da Universidade do Ar, programa de ensino a distância via rádio, promovido em parceria com o Sesc-SP, que inicia o Curso Comercial Radiofônico, transmitindo, a partir de novembro, aulas de Português, Aritmética Comercial, Ciências Sociais e Noções de Economia e Comércio.
Universidade do AR – UNAR – Primeiro ambiente virtual
A proposta da UNAR, criada em 1947, representava uma grande novidade em termos educacionais. A UNAR recorria à tecnologia como instrumento importante no trabalho com o conhecimento. Assim, os núcleos do SENAC espalhados pelo interior do Estado de São Paulo recebiam as aulas por meio da radiodifusão. A transmissão das aulas via rádio, priorizava quatro disciplinas: Português, Aritmética Comercial, Ciências Sociais e Noções de Economia e Comércio e se destinavam aos jovens e adultos que por diversas razões não concluíram a escolaridade em idade própria Esses discos que continham as aulas gravadas eram distribuídos para os núcleos educacionais devidamente criados e instalados, núcleos estes que contavam com a presença de monitores capacitados pelo SENAC de São Paulo e responsáveis pelo desenvolvimento dos trabalhos educacionais nas cidades do interior do Estado. A prática pedagógica se realizava nas salas de aula das escolas onde o monitor local tinha algumas funções elementares: colocar o disco no equipamento apropriado para a transmissão do conteúdo de determinada disciplina, distribuir aos alunos materiais de suporte pedagógico às aulas transmitidas, contendo exercícios, e acompanhar e orientar os alunos na execução dos exercícios propostos no material de suporte. 



Em 1947, o Senac São Paulo, em parceria com o Sesc regional, dava um passo gigantesco e inovador rumo à educação a distância. Em uma época em que era raro conceber o ensino fora das tradicionais salas de aula, a instituição criava uma de suas iniciativas mais revolucionárias: a Universidade do Ar – Unar. O projeto durou até 1962 e beneficiou 91 mil pessoas. A criatividade que originou o nome do projeto é atribuída ao educador que, na época, atuava na linha de frente da pedagogia da instituição: Breno Di Grado. Entusiasmado com a ideia de levar o processo de aprendizado pelas ondas do rádio a milhares de ouvintes da capital e do interior – muitos deles sem outros meios de acesso ao ensino –, o professor teria dito: “Isso é uma universidade. Uma universidade do ar”.

Ata da instalação do Núcleo da Universidade do Ar em Chavantes

Aos seis dias do mês de julho de mil novecentos e quarenta e oito, às treze horas, realizou-se no gabinete do sr. Prefeito Municipal desta cidade, representado no ato pelo sr Osvaldo Barbosa, secretário contador interino da Prefeitura, a reunião para a instalação do Núcleo da Universidade do Ar mantido pelo Senac, no momento representado pela professora senhorita Maria Aparecida de Campos Brando, educadora Social do Senac.                                                                                                                                Estiveram presentes o sr.  Osvaldo Barbosa, representando o sr. Olegário Bueno, que se acha ausente, o sr. Oscarlino de Campos Negreiros, professor assistente do curso, professor Manoel Raimundo Marques, diretor do Grupo Escolar local, sr. Victor Abdala Macul, diretor proprietário do jornal “O Município”, os srs Sylvio Moacir Alvin Regalla e Jorge Abujamra, representantes do comércio e sr Bartolomeu Nogueira Brando, A reunião foi presidida pelo professor Manoel Raimundo Marques, que fez votos para que o Nùcleo òra instalado cumpra com as suas finalidades nesta cidade e que a Delegada especial do Senac leve desta cidade a certeza de que aqui todos concorrerão com a maior bôa vontade para que os comerciários desta cidade recebam os conhecimentos indispensáveis por intermédio do curso sob a direção do professor Oscarlino de Campos Negreiro. A representante do Senac agradeceu a acolhida que aqui teve por parte das autoridades municipais, escolares, da imprensa e do comércio. Nada mais havendo a tratar foi lavrada a presente ata, por mim Osvaldo Barbosa e assinada por todos os presentes.
Chavantes, 6 de julho de 1948
Osvaldo Barbosa, Manoel Raimundo Marques, Oscarlino de Campos Negreiros,  Victor Abdala Macul, Sylvio Moacir Regalla, Jorge Abujamra, Maria Aparecida de Campos Brando, Amando Pinto da Silva.

 A Jovem senhorita Maria Aparecida
de Campos Brando que veio proceder
a instalação da Universidade do Ar 
em Chavantes

A senhora Maria Aparecida de Campos Brandão Santilli



Clube de Castores: sua história



O movimento castorístico teve seu início na cidade de São Paulo, no centro nervoso de nosso país, na época em que muitos jovens eram considerados como uma geração "hippie", desordeira e destruidora, e por esse motivo era abandonada pela sociedade, tornando-se então, ociosa e bem rebelde.
Mas, nem todos consideravam os jovens rebeldes, e em certo dia o Professor José Gilberto Ribeiro Ratto, diretor da Escola Stafford e leão do Lions Club São Paulo Jardim Paulista, olhando ao seu redor percebeu que muitos jovens mostravam-se interessados em trabalhar em benefício da comunidade, sempre com serviço desinteressado sem olhar a quem, mas principalmente para a comunidade carente.
Então, o professor Ratto, numa espécie de gincana, denominada de "CAmpanhas STaffordianas ORganizadas", desafiou seus alunos a prestarem diversas formas de solidariedade e serviço humanitário, em um determinado hospital. Lá os jovens sentavam a beira dos leitos dos enfermos para escreverem cartas, como elo familiar.
O Prof. Ratto, entusiasmado com o sucesso de sua campanha achou que aquilo deveria ter continuidade, pois um belo dia esses jovens sairiam da escola e haveria o risco de morrer um tão belo ideal e, além disso, necessitavam do conselho dos mais velhos, precisavam de uma organização para se solidificarem e o que seria de vital importância, deveriam exportar seus ideais a outros jovens, para que se formasse uma grande família e, trabalhassem para a comunidade.
Lembrando-se de sua posição de leão, pensou em dar a esses jovens a experiência e organização do Lions Club. Então trabalhou junto ao seu clube e conseguiu com que os apadrinhasse.
E, através da Comissão Pró-Juventude do Lions de São Paulo - Jardim Paulista, exatamente no dia 15 de outubro de 1963, fundou o Clube de Castores, o primeiro Clube Juvenil de Serviços, a imagem e semelhança do Leonismo.
E em 1964, na XI Convenção Nacional Lions Clube, realizada em Salvador (Bahia), na 3ª Plenária, o Movimento Castorístico, foi tornado oficial pelos Lions Clubes do Brasil.
Para muitos, o Castor significa apenas um mamífero roedor que habita a América do Norte e cujo óleo impermeabilizante, contido em sua pele é malcheiroso. Para os castores, o simbolismo que representa o nosso Movimento é o que realmente importa. Os trabalhos e as atividades que realizamos em favor da comunidade são infinitamente superiores e falam mais alto que qualquer palavra.
Hoje o movimento castorístico cresceu e existem clubes espalhados por quase todo o Brasil, como nos estados do Ceará, Pernambuco, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, entre outros.

O Clube dos Castores em Chavantes
Anselmo Mariotto presidia o Lions Clube de Chavantes, quando em 1968 foi fundado o Clube dos Castores de Chavantes.

Eram objetivos do Clube:

Congregar jovens de ambos os sexos, sem distinção de raça, cor, credo, etc, da mesma comunidade, unindo-os pelo laço de bom companheirismo, amizade e compreensão com todos.
Promover e participar ativamente de campanhas que estimulem e promovam a cooperação de todos para o bem estar geral da comunidade.
Praticar a boa cidadania, mantendo o mais elevado espírito de respeito e consideração entre os jovens, encorajando a eficiência, valendo-se de princípios éticos e morais no desempenho de suas funções.
Difundir o Castorismo na comunidade, interessando-a participar de suas atividades, bem como proporcionar a outros jovens conhecê-lo.

Seu primeiro presidente foi o jovem George Garcia que tomou posse num jantar na sede do Lions com a presença de autoridades, jovens e do idealizador, professor José Gilberto Ribeiro Ratto.

 George em seu discurso de posse


 Jovens castores

Tebet, Mario e Mariazinha Garcia, George,
Dr. Wanor, Oto Mamede, Prof. Ratto





Os Escoteiros Chavantenses


Em outubro de 1947, sob a orientação do Padre José Blasco, foi criado o Escotismo em Chavantes.
Um grupo numeroso, disciplinado e muito dinâmico se formou desde o início.
Em setembro de 1949, seguiram para São Paulo, com o objetivo de participar das comemorações do Dia da Pátria, 70 escoteiros chavantenses.
Para a ocasião, o mentor do grupo, Padre Blasco solicitou e conseguiu um carro especial da Estrada de Ferro Sorocabana, cedido pelo Secretário da Viação e Obras Públicas.
Nossos jovens desfilaram nas comemorações do Sete de Setembro de 1949, na capital paulista.
Ao retornarem ao município no dia 08, foi muito grande a recepção que tiveram os escoteiros acompanhados que foram pelo Padre José Blasco além de Waldomiro B. Campos, José Henrique Martins e o jovem Geraldo Ribeiro.
Autoridades municipais, estaduais e federais, além da população, aguardavam a chegada dos escoteiros, o que ocorreu às 20 horas.
corporação  musical Santa Sofia, executou várias músicas no desembarque, acompanhando com um Dobrado a chegada dos jovens até a Casa paroquial, onde o Padre agradeceu o apoio e enalteceu as qualidades dos escoteiros.
No Bar dos Lavradores foi oferecido aos escoteiros e acompanhantes um saboroso lanche, sendo que o sr Amando Pinto da Silva falou sobre o importante acontecimento.
Interessante notar que o Batalhão dos Escoteiros de Chavantes foi o único representante do interior do Estado na significativa comemoração.

Copia de foto com um grupo de escoteiros e o
Padre Blasco
Um grupo dos escoteiros com José Martins. 
Acervo de Valdete Honorato Martins


Miss São Paulo em Chavantes
Publicado no Jornal O Município de Victor Abdalla Macul, em 15 de julho de 1950
Margarida Frussa, Miss São Paulo, acompanhada por sua mãe veio até Chavantes.

“De São Paulo, até o aeroporto de Ourinhos, acompanharam a representante da beleza paulista o sr. Mario R. Araujo, um dos patronos da festa, sua esposa sra. Sofia Nogueira Araujo e sua filha Maria Sofia;  Farid Bassit, idealizador e um dos promotores da festa; José Adriano Rubio e representantes da imprensa. De Ourinhos até Chavantes, ainda acompanharam a Miss, o sr. Same Cury e sua esposa Samira Cury, sr Luiz da Silva Miranda e suas filhas Dinah e Glaucia Miranda, sr Olegario Bueno Filho,  Osvaldo Barbosa, sr Sylvio Moacir Alvin Regalla e sua esposa Fanny Gião Regalla, sra. Rosalina Clara Reale e as senhoritas Conceição Fonseca da Silva e Luiza Souza Castanheira, Dr. Wanor Torres Bitencourt, sr. Augusto de Almeida Junior e Cid Ciniras Regalla.
No Clube Ouro Verde Miss Margarida recebeu das mãos do sr. Djalma Fonseca, presidente da Câmara Municipal, a chave simbólica da cidade e em seguida foi servida champanhe aos presentes. A senhorita Yolanda Campos deu as boas vindas à Miss, em comoventes palavras e a Corporação Musical Santa Sofia prestou seu concurso executando diversas músicas de seu repertório. Às 19 horas, no Hotel São Paulo, foi servido um jantar com 45 talheres e às 22 horas nos amplos salões da Estufa Secadeira Chequer, cedido pelos proprietários, teve início pomposo baile abrilhantado pelo Jazz Continental, de Jaú. Foi o melhor e mais chic baile até hoje realizado na história da cidade.
No dia seguinte, no Hotel São Paulo, a Prefeitura Municipal proporcionou à Miss São Paulo e à sociedade chavantense um magnífico banquete de 90 talheres. Ofereceu o banquete o jovem Amin Bassit que enalteceu a bela figura da homenageada.
Prestaram ainda significativas homenagens à gentil e delicada senhorita, o sr. Mario R. Araujo, com um banquete no Bar e Restaurante dos Lavradores; o sr Calil Bassit com um chá em sua residência; sra. Rosalina Clara Raele, com uma peixada e um bem preparado churrasco em sua propriedade agrícola, além de uma animada brincadeira dançante em sua residência; sr. Barão Victor Von Rainer, com um “cocktaill” em sua residência na vizinha cidade de Ribeirão Claro, além de um baile nos salões da AA Ribeirãoclarense.
Miss São Paulo visitou várias propriedades rurais do município, dentre as quais destacamos as fazendas: Santo Antonio, Santa Rosa, Santa Lucia e Marcondinha, deixando nossa cidade na quarta feira, rumo a São Paulo”.
Foram patronos da festa os srs. Silvestre Ferraz Egreja, Deputado Estadual e Mario R. Araujo, presidente da Câmara.


Margarida Frussa - Miss São Paulo

 Margarida Frussa e Farid Bassit


Margarida, sua mãe, Same Cury, Samira Cury, Sylvio , Fanny,
Sylvinho e Merenice Regalla.
Residência de Same Cury no Irapé.
Acervo de Merenice Regalla Artalle.

 Miss São Paulo, Dr. Leonel Pereira da Cunha, Sylvestre Ferraz Egreja,
 Same e Samira Cury.
Fotos do acervo de Irene Sanches Vedovello
 Miss São Paulo e o Deputado Estadual
Sylvestre Ferraz Egreja



Dr. Leonel, Samira e Same Cury, Sylvestre Ferraz Egreja,
Amin Bassit, Dr. Wanor Torres e a Miss São Paulo.

Um Solo Rico em Ágata e Quartzo
Chavantes possui um solo rico em Quartzo e Ágata.
Durante muitos anos, como professora de Geografia no Ernesto Fonseca, montei exposições com os minerais, que os alunos iam buscar ou garimpar na mina do lago. Toda a região, desde a descida da Avenida Conceição, ainda de terra, era um campo fértil para recolher os minerais que ficavam aflorados na superfície. Muitos sítios eram ricos e houve mesmo um proprietário que montou uma fábrica de belos objetos decorativos e os vendia aqui e em toda a região.



Como se formam os cristais de quartzo?


Eles são resultado de um processo geológico que pode levar milhares de anos. Tudo começa quando o magma das regiões profundas da Terra encontra, através de fendas e fissuras, um caminho para chegar mais perto da superfície. Afastado do calor do centro do planeta, o magma começa a se resfriar, dando origem às rochas. Algumas vezes também são formadas cavidades com a água que penetra no subsolo a partir da superfície - e é nessas cavidades que aparecem os cristais, pois o líquido represado por elas é rico em minerais dissolvidos das rochas. "O quartzo é um desses minerais mais comuns. Ele está presente nos três tipos de rocha que existem no planeta, as sedimentares, as ígneas e as metamórficas. Quando aparecem em soluções aquosas nas cavidades das rochas, as moléculas de quartzo podem se agrupar na forma de cristais", diz o geólogo Darcy Pedro Svisero, da USP. Submetida a temperaturas de até centenas de graus Celsius, a água com quartzo dissolvido começa a evaporar.
Nessa etapa, os cristais surgem em torno de um minúsculo núcleo, chamado de germe, sobre o qual as moléculas de quartzo vão se juntando, fazendo a estrutura ganhar volume. É algo parecido ao que ocorre na formação de uma pérola, que cresce camada após camada a partir de um único grão de areia. Quando toda a solução evapora, os cristais aparecem nas bordas dos depósitos subterrâneos. A geometria peculiar - o cristal de quartzo possui três faces em cada ponta - é determinada pela forma como seus átomos se ligam entre si. Entre os vários tipos de cristais de quartzo, os incolores, chamados de cristais de rocha, são os mais comuns e têm pouco valor comercial. Já as ametistas, de tom violeta, são usadas como pedras semipreciosas e transformadas em objetos de arte ou joias. Além de sua beleza, os cristais de quartzo são bastante úteis em vários setores industriais. Graças à capacidade que seus átomos têm de vibrar em intervalos bem definidos, são usados para controlar a frequência de rádios, televisores e relógios.






Ágata é uma subvariedade de Calcedônia, ou seja, é um tipo de quartzo. Caracteriza-se pela variedade de cores, geralmente dispostas em faixas paralelas.
De acordo com Teofrasto a ágata (achates) foi nomeada do rio Achates agora Drillo, na Sicília, onde o mineral foi primeiramente encontrado.
A maioria das ágatas ocorre como nódulos em rochas eruptivas, ou antigas lavas, onde preenchem as cavidades produzidas originalmente pela desagregação do vapor na massa derretida, e então preenchido, completamente ou parcialmente, pela matéria silicosa depositada em camadas regulares em cima das paredes. Tais ágatas, quando cortadas transversalmente, exibem uma sucessão de linhas paralelas, frequentemente de extrema tenuidade, dando uma aparência unida à seção, e por isso tais minerais são conhecidas como ágata unida e ágata listrada.
Na formação de uma ágata ordinária, é provável que as águas que contêm sílica dissolvida – derivada, talvez, da decomposição de alguns dos silicatos presentes na própria lava – infiltraram-se através da rocha, depositando um revestimento silicioso no interior das vesículas produzidas por vapor. As variações no caráter da solução, ou nas condições de deposição, podem causar variações correspondentes nas camadas sucessivas, de modo que as faixas de calcedónia frequentemente alternam com camadas de quartzo cristalino. Várias vesículas de vapor podem unir-se enquanto a rocha for viscosa, e assim dar forma a uma cavidade grande que possa se transformar em receptáculo de uma ágata de tamanho excepcional; assim um geode brasileiro, revestido de ametista, pesando 35 toneladas, foi exibido na Exposição de Dusseldorf de 1902.


A Vila Santa Tereza

Em abril de 1954, o jornal O Município arquivado no Museu Municipal, publicou:



Dois Cidadãos de Boa Vontade Lançaram-se à Luta Para a Solução do Problema das Residências Populares da cidade.
Antonio Rubio Medina e Francisco Alves Faria, objetivando solucionar o grave problema, construíram nesta cidade cerca de 50 residências.
Antonio Rubio Medina, agricultor e comerciante e Francisco Alves Faria, industrial, ambos aqui residentes construíram cerca de 50 casas, todas já ocupadas naquela que foi denominada Vila Santa Tereza. (Homenageando dona Tereza, esposa do sr Antonio Rubio).

 Antonio Rubio Medina
Francisco Alves Faria

Vila Santa Tereza


Cornélio Pires
O popularíssimo humorista Cornélio Pires, defensor de uma campanha nacionalista que há muitos nos vem fazendo em prol de uma Brasil melhor e maior,  apresentou-se em Chavantes, no ano de 1939, na segunda parte do programa organizado pelo empresário do Cine Bandeirantes, tendo proporcionado ao público chavantense uma de suas agradáveis palestras, finda a qual foi alvo de calorosos aplausos.




Uma Notícia

O prédio antigo de 1932, portanto histórico, onde funcionava o Dudu Bar será demolido e, em seu lugar, construído um novo que abrigará a agência da Caixa Econômica Federal.

Sabemos da necessidade e importância para o Município de um novo estabelecimento bancário, fonte de emprego para os munícipes.

Mas será realmente necessária a demolição de um prédio construído quando a cidade contava com apenas 10 anos?

É assim que a história se perde.

Por que não manter a sua fachada original e reformar a parte de dentro para que atenda futuras instalações?

 Local das futuras instalações da Agência da Caixa Federal
acervo de José Carlos Alves de Souza

Local das futuras instalações da Agência da Caixa Federal
acervo de José Carlos Alves de Souza

 Local das futuras instalações da Agência da Caixa Federal
acervo de José Carlos Alves de Souza
Data do Prédio: 1932

A demolição

Acervo de José Carlos Alves de Souza

A Mulher


Ler as palavras abaixo foi um susto. Por que? Foi a primeira pergunta. O que levou a pessoa e nos descrever de tal forma ofensiva? Foi a segunda.

Quem era Jotelly? Foi a terceira.
Não tenho respostas.
O texto é de 1934.


Excursão Recreativa à Barra do Rio Cuiabá.
 08/11/1952

Foto de Sandra Gnaspini Iori

Com destino às matas que margeiam o rio Cuiabá, afluente do Paranapanema a 360 quilômetros de Chavantes, partiu dia 12 de outubro de 1952, por rodovia, uma caravana recreativa com elementos desta cidade e de Ribeirão Claro.
A organização esteve a cargo do sr Agliberto Ferreira, que a chefiou e teve por companheiros os srs Joaquim Fernandes Fialho (Zote), José Teodoro Pereira (Juca), João Iori, Armando Massoni (Baiano), Diamantino Costa, João de Oliveira Filho (Nêgo), Cirilo Zanforlin, Joaquim Gonçalves Bueno, Renato Zanardini ( de SP- técnico mecânico eletricista), Ernesto (cozinheiro), Quitandinha (ajudante), Vicente (charqueador), Humberto Vergueiro, fazendeiro em Ribeirão Claro acompanhado de três amigos daquela cidade.
Regressando no dia 26, a excursão durou 15 dias.
A caça e a pesca e o prazer de conhecer aquele recanto desabitado de nossa terra, constituíram a finalidade da recreação. Tudo correu na mais perfeita ordem graças ao sr Agliberto Ferreira que se incumbiu com perfeição do cargo de chefe. Pescaram diversos dourados, pintados, surubis, pacus-guaçu e ainda capturaram dois veados que foram levados à fazenda do sr. Humberto Vergueiro e soltos na mata de sua propriedade, numa área cercada de tela.
A região em que a caravana acampou é completamente desabitada onde se via apenas a mata, a água e o céu.


População chavantense se une na Campanha pro Avião Araraquara.



A indignação tomou conta do povo brasileiro que, no sul do país, começou uma campanha para a compra de um avião de defesa que será batizado com o nome “Araraquara” em homenagem ao navio mercante Araraquara e seus tripulantes mortos.





Campanha “Pró Avião Araraquara”

Campanha de Arrecadação para Aquisição de Avião de Guerra: A partir do mês de agosto de 1942, no Rio Grande do Sul, foi realizada grande campanha de arrecadação de fundos, com o fim específico de aquisição de um Avião de Guerra, capitaneada pela Rádio Farroupilha de Porto Alegre. 
Propaganda brasileira anunciando a declaração de guerra as
 potências do Eixo em 10 de novembro de 1943


Chavantes na Campanha:


O Jornal O Município, 1942: Continua com grande entusiasmo a campanha iniciada na semana passada e destinada a obter donativos para a aquisição do Avião Araraquara, que o povo oferecerá ao Governo da Nação (Getúlio Vargas), para a defesa da nação. A lista “Comércio” a cargo dos Srs. Augusto F. Regalla e Antonio Rubio já foi encerrada com donativos na importância total de Rs 2.698$000.



A forte geada de junho de 1942 – O Município

A queda brusca da temperatura que, em alguns lugares esteve abaixo de zero e a geada que assolou toda a zona cafeeira, causaram prejuízos elevados. Não só a lavoura foi atingida, pois a safra atual apenas em início, está irremediavelmente sacrificada com grande percentagem de cafés pretos, enquanto que a safra futura, esperança do homem do solo, que vive agarrado em sua gleba, não sabemos em que ficará reduzida. Antes de encerrarmos estas ligeiras notas, desejamos acentuar que a lavoura do município, que atualmente é o celeiro de café do Estado, já refeita dos males causados pela seca de 1939 e 1940, estava otimamente preparada para uma promissora safra, que seria a maior destes últimos anos.

O Teatro Mariano em Chavantes



Temporal



Cultura da Mandioca:




A Cultura do Trigo:






Exportação chavantense no ano de 1940: 


Chavantes exportou no ano de 1940, pela estação local, 126.622 sacas de café; 27.977 sacas de cereais; 4.606.105 quilos de alfafa e 3.047 quilos de frutas.

Coisas da Cidade: O Município – dezembro de 1943 

Causa a pior impressão possível a quem passa por Chavantes à noite, a péssima iluminação da cidade, pois constantemente existem nas ruas lâmpadas apagadas. Sendo a distância entre os postes, bastante longa, uma lâmpada apagada deixa às escurar um trecho muito grande. Acontece, às vezes, que se queimam duas lâmpadas seguidas e fica a rua imersa em absoluta escuridão. E isso permanece por dias seguidos trazendo um aspecto feio à cidade, além de outros males. Pensamos que a Empresa Elétrica deveria ter um empregado incumbido de correr à noite a cidade para corrigir essas falhas, ou ainda, poderia a guarda noturna se incumbir de anotar todos os postes que tivessem lâmpadas queimadas e comunicar pela manhã ao encarregado da Empresa Elétrica, afim de que fossem as mesmas substituídas com presteza.



4º aniversário do jornal O Município:


  
Coisas da Cidade: O Município 

Não é novidade para ninguém em Chavantes, o cheiro ruim em frente aos depósitos de alfafa em dias seguintes a qualquer chuva. 

Há mesmo armazéns, em que nuvens de mosquitos causam incômodo não só aos que moram nas redondezas, como também aos que passam pelas ruas. 

Entretanto, cremos que para sanar esse mal, seria suficiente que se exigisse dos responsáveis pelos depósitos de alfafa a remoção de resíduos sempre que houvesse carga ou descarga pois, se isso acontecesse, desapareceria esse grave inconveniente pois, não há quem não passe por um armazém de alfafa ou por certos trechos de ruas, sem tapar o nariz tal a fedentina quando o astro rei dá as caras logo após um dia de chuva. 
Ivan

O Frio de julho de 2013

Ciclone extratropical se forma na costa do Sudeste

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Um ciclone extratropical que está se intensificando no oceano, entre o litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro, favorece a ocorrência de vento forte no litoral fluminense. Por volta de 20h desta quinta-feira, as rajadas de vento já chegavam aos 61 km/h na Marambaia,zona oeste da cidade do Rio, e também no forte de Copacabana, área central do Rio, e a 50 km/h em Arraial do Cabo, região dos Lagos. Às 21 horas, a Marambaia teve rajada de 64 km/h. As medições são do Instituto Nacional de Meteorologia.
Os efeitos deste ciclone extratropical serão sentidos na costa do Sudeste em grande parte desta sexta-feira. Há risco de vento forte, com rajadas entre 50 e 70 km/h, no litoral do Estado do Rio e de São Paulo. No litoral do Espírito Santo, a influência deste sistema será menor e as rajadas mais intensas não devem superar os 60 km/h.
No sábado, o ciclone extratropical já estará mais afastado do litoral do Sudeste e as rajadas diminuem de velocidade. No domingo, o sistema não deve ter mais efeito na costa.
Por causa dos ventos constantes provocados pelo ciclone extratropical, o mar com agitação marítima moderada.


Por que esta massa polar foi tão especial?

quinta-feira, 25 de julho de 2013

A intensa onda de frio que atingiu o Brasil esta semana vai entrar para a história. As baixas temperaturas e a neve foram recordes em décadas. Mas, o que fez essa massa polar ser tão especial? Veja a explicação da meteorologista Josélia Pegorim.


A tarde desta quinta-feira, 25 de julho, foi a mais fria do ano para os cariocas. O Instituto Nacional de Meteorologia registrou a temperatura máxima de apenas 17,8ºC na Marambaia, zona oeste do Rio de Janeiro. Este local é bastante afastado do centro da cidade, mas na Saúde, no centro do Rio, a temperatura máxima também foi a mais baixa de 2013: 16,7ºC. Pelo menos desde 2004, não há registro de uma temperatura máxima tão baixa como a de hoje.
O tempo chuvoso e a presença de ar polar intenso sobre a cidade deixaram a temperatura muito baixa. A forte queda da temperatura começou a ser sentida pelos cariocas na tarde de terça-feira. Desde então, ocorreram três recordes de seguidos de tarde mais fria. Na terça, 23 de julho, a temperatura máxima foi de 21ºC, na Saúde, ontem 19ºC, também na Saúde e hoje de 17,8ºC, na Marambaia.
O sol começa a aperecer no Rio nesta sexta-feira. O ar polar enfraquece no fim de semana, o sol aparece e esquenta.

Por que o frio intenso não chegou a BH?

quinta-feira, 25 de julho de 2013


A onda de frio intensa que atingiu o Brasil se espalhou até o Centro-Oeste e estados do Norte, mas não derrubou a temperatura em Belo Horizonte (MG) e nem na Bahia. A meteorologista Josélia Pegorim explica porque o frio não chegou até lá!


Com sensação térmica próxima a 0ºC durante todo o dia por causa do vento, São Paulo registrou nesta quarta-feira, 24, a menor temperatura máxima dos últimos 52 anos. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os termômetros não passaram de 8,7ºC, marca mais baixa desde que a medição começou a ser feita em 1961, no Mirante de Santana, na zona norte. A previsão do instituto é de que o frio intenso se mantenha nesta quinta-feira, 25, com máxima de 11ºC.
O tempo nublado e o vento moderado na cidade foram os responsáveis por manter a friagem histórica na capital, cuja marca anterior de menor temperatura máxima era de 10,2ºC, aferida em 1988. A madrugada, com 5,5ºC e sensação térmica de -3ºC, foi a mais fria desde 2000. Pela manhã e à tarde, os termômetros pouco subiram e os paulistanos tiveram de se proteger com roupas pesadas.
"O tempo nublado dificulta as trocas de calor e atua como uma espécie de efeito estufa natural, mas contrário, pois mantém o ar resfriado", afirma o meteorologista Marcelo Schneider, do Inmet.
Ele explica que o vento constante, com média de 18 km/h, manteve a temperatura homogênea - ou seja, o frio esteve presente mais ou menos na mesma intensidade em todos os pontos da capital. Na região central, a temperatura não passou dos 7,5ºC. Às 15 horas, a temperatura medida pelo Inmet no Mirante de Santana era de apenas 8,6ºC, a quarta menor marca já registrada neste horário.
Em estado de atenção desde 5h de segunda-feira, 22, com um trabalho de recolhimento e ajuda a moradores de rua, o Centro de Gerenciamento de Emergências ainda não havia registrado ocorrências relativas ao frio até o início da noite dessa quarta-feira. Durante a madrugada, uma ação da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social levou 11 mil moradores de rua para abrigos da Prefeitura. A ação, que conta com três ônibus que circulam principalmente pelo centro da cidade, deve se repetir nos próximos dias.
Frio persiste. Mesmo com uma ligeira alta, a previsão é de um frio semelhante hoje, ao longo do dia. Com tempo fechado, chuvas na parte da manhã e temperatura entre 7ºC e 8ºC. A expectativa é de que suba apenas dois ou três graus durante a tarde, novamente com sensação térmica castigando a cidade. "O frio intenso só deve terminar na sexta-feira. Mesmo tendo perdido um pouco do padrão, a massa polar continua na capital", diz Schneider.

A Geada em Chavantes
Ao longo de toda essa semana, a nossa cidade foi atingida pelo intenso frio deste inverno, com temperaturas muito baixas e forte geada.
As fotos abaixo são de propriedade de Ellen Gonçalves, que enfrentou o frio da manhã e saiu para fazer o registro da geada.





EM CONSTRUÇÃO

11 comentários:

Lilia disse...

Comentário de Doraci Biggi pena demolir o q esta pronto,anos de História...é assim q o nosso país perde a memória,,,,os q conheceram,morrem....e os jovens ,não sabem de nada..é isso ai vamos quebrar tudo !!!!!

Lilia disse...

Comentário de Maria De Lourdes Alonso Não era um posto de Caixa Econômica Federal q teve no antigo cartório, perto do Sr. Salim Sarquis?

Lilia disse...

Comentário de Sandra Bassit Rossetto Lilia, você é demais! Parabéns por esse trabalho maravilhoso que você esta fazendo! Sou sua fã! Bis

Lilia disse...

Comentário de Eni Goncales Tavares Parabéns Lilia pelo seu lindo trabalho, pela sua dedicação a nossa Chavantes!

Lilia disse...

Comentário de Luiz Antonio Vita
Há um colunista da Folha, Luiz Felipe Pondé, que deve ter sido discípulo desse sujeito. Pondé é daqueles que odeiam as mulheres, a começar pela própria mãe.
(Sobre o texto A Mulher)

Lilia disse...

Fábio M. Rúbio Prosdocimi Na Folha de São Paulo de hoje, E10, o articulista João Pereira Coutinho trata sobre um tema que, na minha opinião é mais que uma blasfêmia, uma tentativa de um idiota irlandês Colm Tóibin, fazer com a imagem de Maria, a mãe de Jesus, seja desqualificada e com ela, toda a força feminina alicerçada na capacidade infinita e na gratuidade do amor. Sei que é uma obra de ficção, mas muito desrespeitosa, ultrajante e indigna.
Comentário de Fábio Rúbio Prodoscimi
Nem Lutero fez isto! Uma das mais belas declarações de amor que já li, foi escrita por Lutero, e muito depois de ter inciado a reforma Protestante. Desfazer da figura da mulher é renegar a própria origem. Não é por acaso que minha mulher e nossas duas filhas, trazem na composição de seus nomes o nome Maria, nome da mulher por excelência.

Lilia disse...

Comentário de Luiz Antonio Vita Sabe, Lilia Alonso, que isso não me espanta? Afinal, a sentença do juiz que se manifestou contra a Lei Maria da Penha tinha um texto muito semelhante a esse artigo. Falava algo como ser a mulher a encarnação de Satanás e por aí afora. Como se vê, mesmo nos dias de hoje ainda existe gente que pensa como em 1934. O pior é que essa sentença ficará nos anais da Justiça, mostrando a imbecilidade que o fanatismo traz a uma pessoa.

Lilia disse...

Comentário de Sean-Andrew Cyrillo
Há mais visibilidade ao problema hoje em dia,mas a indiferença continua a mesma se a violência e preconceito continuam!

Lilia disse...

comentário de Daniel Abujamra
No texto sobre a UNAR - Universidade do Ar, cita os nomes Sylvio Moacir Alvin Regalla e Jorge Abujamra, sendo o segundo o nome do meu avô. Gostaria de informar que infelizmente ele faleceu dia 14 de Fevereiro de 2013.
Com esse texto talvez agora eu visite a tão falada cidade de Chavantes, a qual ele fez questão de colocar escrita em pedras no sítio onde ele passava os finais de semana.

Parabéns pelo site.

Ariani disse...

Gostaria de saber se o Professor Oscarlino Negreiros da Universidade do Ar ainda está vivo. Comprei um livro no sebo em São Paulo que foi dele e tenho muita curiosidade em conhecê-lo. Obrigada ! Ariani Brandão

Lilia disse...

Ariani, veja o link:

http://www.telelistas.net/pessoas/sp/botucatu/248955956/oscarlino+de+campos+negreiros?q=oscarlino+de+campos+negreiros