LOCALIZANDO



Você já olhou o céu numa noite sem nuvens? Pois bem, você está vendo uma parte do Universo. O universo é o que há de mais fantástico na existência, pois nem conseguimos imaginar o que há nos confins do mesmo. Será que, de fato, ele é mesmo infinito? E o que há mais distante? Estamos sós? Essas e outras perguntas ainda demorarão muito tempo até serem respondidas, mas nos cabe olhar aos céus e imaginar. O universo possui bilhões de galáxias, compostas por planetas, asteroides, estrelas, cometas, satélites naturais, poeira cósmica, entre outros corpos celestes. Existe uma grande quantidade de estrelas no universo, com diferentes tamanhos. As estrelas são corpos que apresentam luminosidade por realizarem várias reações termonucleares em seu interior, havendo liberação de energia. Apesar dos avanços tecnológicos e as diversas pesquisas realizadas por astrônomos e astrofísicos sobre o universo, ainda não é possível afirmar a sua dimensão, em virtude de sua grande extensão e complexidade. Mas dentro do universo existem as galáxias. Uma galáxia  é um grande aglomerado de bilhões de estrelas e outros objetos astronômicos (nebulosas de vários tipos, aglomerados estelares, etc.), unidos por forças gravitacionais e girando em torno de um centro de massa comum.




 GALÁXIA
                                                                                                                                                     
A Galáxia da Via Láctea, comumente referida como a Via Láctea, é a galáxia onde está localizado o Sistema Solar. É uma estrutura constituída por cerca de duzentos bilhões de estrelas (algumas estimativas colocam esse número no dobro, em torno de quatrocentos bilhões e tem uma massa de cerca de um trilhão e 750 bilhões de massas solares. Sua idade está calculada entre 13 e 13,8 bilhões de anos, embora alguns autores afirmem estar na faixa de quatorze bilhões de anos. tem um diâmetro calculado em cerca de cem mil anos-luz e uma altura de trinta mil anos luz. Ela é uma de 1 trilhão de galáxias no universo.

  
SISTEMA SOLAR
 
O sistema solar é um conjunto de corpos celestes que se encontram em um mesmo campo gravítico. Os corpos celestes acima citados são os planetas, as estrelas, o sol, os asteróides, os cometas, os meteoróides (meteoritos). Os planetas que giram ao redor do Sol, são: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Existem várias teorias que tentam explicar a origem do Sistema Solar, porém a mais aceita diz que a sua formação se deu através de uma grande nuvem formada por gases e poeira cósmica que em algum momento começou a se contrair acumulando matéria e energia, originando o Sol.
Em torno do sol os planetas realizam sua órbita de forma elíptica cada qual com suas próprias características como, por exemplo, tamanho, massa, densidade e gravidade. Os planetas que se encontram mais próximos do sol possuem composição sólida enquanto os planetas menos próximos possuem composição gasosa.
Dentre os outros corpos celestes, os asteróides são menores que os planetas e são compostos por minerais não voláteis. Os cometas são compostos por gelos voláteis que se estendem pelo núcleo, cabeleira e cauda. Meteoróides são compostos por minúsculas partículas que ao chegarem ao solo, caso aconteça, denominam-se meteorito.
A TERRA
                                                           



TERRA: A Terra é o terceiro planeta a contar do Sol e o quinto maior do Sistema Solar. Sua forma é praticamente esférica, com uma deformação que causa um achatamento dos pólos. 
Até onde se sabe o planeta em que vivemos é o único do nosso sistema solar em condições de abrigar vida da forma como a conhecemos. Isso acontece porque o planeta possui algumas condições únicas, como 71% de sua superfície coberta por água, placas tectônicas e um forte campo magnético. Cientistas acreditam que a Terra tenha surgido há cerca de 4,5 bilhões de anos e que o conjunto de sistemas vivos, a biosfera, provavelmente tenha aparecido há aproximadamente 3,5 bilhões de anos. A Terra é o mais denso dos grandes corpos do Sistema Solar e sua atmosfera é composta por 78% de nitrogênio, 21% de oxigênio e 1% de outros componentes.


Distância do Sol
149.600.000 km
Velocidade orbital média
29,69 km/s
Diâmetro equatorial
12.756,3 km
Área da superfície
5, 10072×10 8 kMc
Massa
5, 9742×10 24 kg
Temperatura à superfície
15 ºC
Translação
365, 2564 dias
Rotação
23, 9345 horas
A princípio, é dispensável dar explicações sobre a Terra, pois é o planeta do Sistema Solar que mais conhecemos, mas por isso mesmo, ela serve como base para compararmos com os dados obtidos de outros planetas. Isso permite o estudo comparado dos planetas ou formalmente a Planetologia. Devido ao maior conhecimento em relação aos outros planetas, faremos referências somente a dados pouco conhecidos sobre nosso planeta, tais como: campo magnético, atmosfera e estrutura interna do planeta.
Campo Magnético: O campo magnético terrestre é de origem interna e bem semelhante ao produzido por uma barra imantada, colocada no centro terrestre. O eixo desse campo tem uma inclinação de onze graus com o eixo de rotação terrestre. Nas altas temperaturas do interior da Terra não existem magnetos permanentes, e por isso, só as correntes elétricas, podem constituir uma fonte para o campo magnético global.
Idade da Terra: Os cálculos para determinação da Idade da Terra são feitos através de rochas radioativas, encontradas na crosta. De uma amostra de rocha contendo traços de elementos radioativos que se solidificou em certa época, basta conhecerem as meias-vidas desses elementos para saber o intervalo de tempo decorrido.
As mais antigas encontradas até hoje datam de 3,8 bilhões de anos, encontradas na Groenlândia. Isso implica que a Terra se formou antes disso, pois nessa época a Terra já havia se solidificado. De análises de meteoritos, foi concluído que datam de 4,5 a 4,6 bilhões de anos. Acredita-se ser a época em que se formaram os primeiros corpos sólidos do sistema solar.
Estrutura Geológica: A Terra é constituída por materiais sólidos, líquidos e gasosos, que se acham dispostos em camadas concêntricas. De dentro para fora, as camadas da estrutura da Terra são: núcleo ou barisfera, manto, sima ou sial que forma estrutura interna; litosfera, hidrosfera e atmosfera formam a estrutura externa.

Núcleo: Parte mais interna do planeta. Pode ser dividido em núcleo externo e interno. O núcleo externo comporta-se como liquido apesar de sua composição metálica, admiti-se que seus componentes estão em estado de fusão. Estende-se de 2.900km até 5.100km. O núcleo interno vai desde 5.100 km até o centro da Terra. O núcleo da Terra é constituído por ferro e níquel. A temperatura atinge a 4.000/5.000 C. 
Manto: Trata-se de uma camada intermediária situada acima do núcleo. Tem uma espessura aproximada de 2.900km, sua composição é de rochas ultra básicas. Boa parte dos fenômenos que afetam a crosta terrestre tem origem na parte superior do manto. (Magma é uma matéria em estado de fusão (pastoso), que constitui boa parte do núcleo e do manto). 
Crosta terrestre: Representa apenas 1% da massa do planeta. Sua origem ocorreu a partir do resfriamento do magma; sendo, portanto, a camada superficial. Podemos dividir a crosta terrestre (litosfera) em três camadas diferentes:
- camada sedimentar superficial: constituída por rochas sedimentares que, em certos lugares pode atingir vários metros de espessura, já em outros desaparece.
- camada granítica intermediária: é constituída por rochas cuja composição é semelhante ao granito. Essa camada também é chamada de Sial.
- camada basáltica inferior: é bastante semelhante ao basalto. É também chamada de Sima.
 CAMADAS DA ATMOSFERA
 
Atmosfera: Na troposfera (nome da camada atmosférica nos dez primeiros quilômetros a partir da superfície terrestre), é onde ocorrem os principais fenômenos meteorológicos e abriga 75% da massa total da atmosfera. A temperatura nesta camada cai com a altitude em cerca de 6,5°C por quilômetro. 
A tropopausa é a zona limite de transição entre a troposfera e a estratosfera, que é a segunda camada atmosférica. Nessa camada há uma queda de temperatura com a altitude, mas esse quadro se inverte, ou seja, a temperatura se estabiliza e depois passa a aumentar chegando a assumir valores de superfície, com máximos de 0oC. Isso se deve as reações químicas envolvendo moléculas de Oxigênio (O2), átomos de Oxigênio (O) e radiação ultravioleta (UV) ao formar a camada de Ozônio (O3), um filtro atmosférico, o qual barra a passagem da radiação ultravioleta. A reação química O2 + O -> O3 + CALOR (aquecimento dessa região) e a reação química O3 + UV -> O2 + O. 
Após a estratopausa, outra zona limite de transição está a mesosfera, onde a temperatura volta cair bruscamente até (-80oC a cerca de 80 km de altitude). A partir daí a atmosfera restante não tem influência nos fenômenos meteorológicos. A camada superior (ionosfera) é carregada eletricamente devido à incidência elevada dos raios solares, e que por isso reflete ondas de rádio. Nessa região onde as pressões são baixíssimas e o ar bem rarefeito, é difícil determinar o limite da atmosfera. Ainda assim distinguiu-se outra camada a termosfera, a acima dela ainda temos a exosfera, na qual estão os satélites artificiais que sofre um decréscimo no raio de sua órbita devido aos choques com as partículas desses gases, e pouco a pouco tendem a cair sobre a Terra.



CONTINENTES
O planeta Terra possui seis grandes continentes (África, América, Antártida, Ásia, Europa e Oceania), que são separados pelas águas oceânicas ou por montanhas. Essas áreas ocupam cerca de 150  milhões de quilômetros quadrados, correspondendo a 29% da superfície do planeta.

AMÉRICA 


Com 42.054.927 quilômetros quadrados, a América é o segundo maior continente terrestre, atrás somente da Ásia: 44.961.951 km². O território americano, formado por duas grandes porções de terra (América do Norte e América do Sul), um istmo (América Central) e por países insulares, está totalmente localizado a oeste do meridiano de Greenwich, ou seja, pertence ao Hemisfério Ocidental.
Essa grande área está subdivida em América do Norte (23.491.085 km²), América Central (735.612 km²) e América do Sul (17.828.230 km²), totalizando 35 países. Esses três subcontinentes apresentam grandes diferenças nos aspectos físicos, econômicos e sociais. A América do Norte, por exemplo, possui apenas três países, sendo que dois deles (Estados Unidos e Canadá) estão entre as nações mais desenvolvidas do planeta. Por outro lado, o México e os países da América Central e América do Sul estão num nível socioeconômico bem inferior.
O contingente populacional da América é de 925,2 milhões de habitantes, sendo a densidade demográfica de 22 hab./km²; o crescimento demográfico anual é de 1%; e a maioria da população reside em áreas urbanas (78,6%). Os Estados Unidos são o país mais populoso: 314,6 milhões de habitantes; com 46,1 mil habitantes, São Cristóvão e Névis são as nações menos habitadas do continente. Os principais idiomas utilizados pelos americanos são: espanhol, inglês, português, francês, além de dialetos regionais.
O Produto Interno Bruto (PIB) continental é de aproximadamente 20 trilhões de dólares, sendo que o PIB estadunidense é de 13,88 trilhões de dólares. Esse dado demonstra o contraste econômico que existe na América, onde Estados Unidos e Canadá possuem economias industrializadas e elevado padrão de vida, e os outros 33 países apresentam vários problemas de ordem social.

AMÉRICA DO SUL
Com uma extensão de cerca de 18 milhões de km², a América do Sul comporta 6% da população mundial dividida em 12 países e 7 territórios. São eles a Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela e, os territórios da Guiana Francesa, Ilha de Páscoa, Ilhas Galápagos, Ilhas Geórgia e Sandwich, Fernando de Noronha e Ilhas Malvinas. Limita-se ao norte com a América Central, ao leste com o oceano atlântico e ao oeste com o oceano pacífico. Atravessado pela Linha do Equador e pelo Trópico de Capricórnio, o continente possui a segunda maior cordilheira do mundo na Região Andina que se estende desde a Venezuela até o Chile e a Argentina. No vale do Amazonas encontramos a maior bacia hidrográfica do mundo, e também, a região de maior biodiversidade: a floresta Amazônica. O clima tropical úmido garante alta densidade pluviométrica em toda a região que se situa entre a Linha do Equador e o Trópico de Capricórnio, com algumas exceções devido ao relevo.                  
 O clima no continente Sul Americano é bastante diversificado devido ao tamanho do continente. Na região mais próxima a linha equatorial predomina o clima tropical úmido. Ao sul do Trópico de Capricórnio têm-se áreas de clima temperado. As regiões mais frias do continente são o extremo sul e a região dos Andes, devido à altitude. Em contraste, a América do Sul também abriga o deserto mais seco do mundo, o Deserto do Atacama no Chile. Lá existem pessoas que nunca viram uma chuva na vida: no local podem-se passar até 20 anos sem chover. Por causa das influências climáticas, a vegetação também varia muito de região para região. Nas áreas de clima favorável encontram-se florestas de alta densidade como a floresta Amazônica (uma floresta equatorial) e a Mata Atlântica que, embora bastante devastada (desmatamento da Amazônia, desmatamento da Mata Atlântica) durante o processo de colonização, ainda guarda uma das maiores diversidades biológicas do planeta. No sul do Brasil e na Argentina encontram-se as pradarias ou campos, sendo os Pampas, as maiores pastagens da América do Sul. Outra vegetação encontrada na América do Sul é a caatinga. Típica da região nordeste do Brasil, o maior e mais populoso país do continente, ela se caracteriza por possuir plantas resistentes ao fogo, as xerófitas. Em regiões de clima frio podem ser encontradas também as florestas de araucária. Ou ainda, espécies de cactos e plantas típicas de deserto em regiões mais áridas. A savana e o cerrado também pertencem à grande variedade de vegetação do continente.                      
Na América do Sul podem ser encontradas diversas etnias e línguas diferentes que vão desde o português e o espanhol, que são as mais faladas, até o caiapó e o bantu. O primeiro é um dialeto indígena e o segundo um dialeto de origem africana trazido pelos escravos. A miscigenação, aliás, é uma característica típica do continente sul americano que teve sua colonização baseada na exploração dos recursos naturais. 
Os principais recursos explorados até hoje em todo o subcontinente são o ouro, cobre, prata, mercúrio, diamante, chumbo, zinco, manganês e estanho, sendo o carvão um mineral pouco encontrado e a bauxita e o ferro os de maior importância econômica. O petróleo e o gás natural também se encontram bem distribuídos pelo continente.

BRASIL

RELEVO
O relevo brasileiro pode ser classificado da seguinte forma:
 Planalto: formado a partir de erosões eólicas (pelo vento) ou pela água;
- Planície: como o próprio nome já diz são áreas planas e baixas. As principais planícies brasileiras são as planícies Amazônica, do Pantanal e Litorânea;
- Depressões: resultado de erosões.

CLIMA
São todas as variações do tempo de um lugar. Através do conceito de massas de ar, podemos entender todas as mudanças no comportamento dos fenômenos atmosféricos, pois elas atuam sobre as temperaturas e índices pluviométricos nas várias regiões do Brasil. Existem massas de ar polares, equatoriais, oceânicas e continentais. Existe certa movimentação de massas onde cada uma vai empurrando a outra, passando a ocupar o seu lugar. Toda essa dinâmica é responsável pelas alterações do tempo de uma determinada região. Quando duas massas de ar se encontram temos o que chamamos de frente.
No território brasileiro ocorrem as seguintes massas de ar:
- MASSA EQUATORIAL ATLÂNTICA (mEa): quente e úmida
- MASSA EQUATORIAL CONTINENTAL (mEc): quente e muito úmida
- MASSA TROPICAL ATLÂNTICA (mTa): quente e úmida
- MASSA TROPICAL CONTINENTAL (mTc): quente e seca
- MASSA POLAR ATLÂNTICA (mPa): fria e úmida .
OS CLIMAS DO BRASIL
Clima Equatorial (úmido e semi-úmido): quente e úmido
- pouca variação de temperatura durante o ano
- compreende a Amazônia brasileira
- é um clima dominado pela mEc em quase toda sua extensão e durante todo o ano. Na parte litorânea da Amazônia existe um pouco de influência da mEa, e algumas vezes, durante o inverno a frente fria atinge o sul e o sudoeste dessa região, ocasionando uma queda da temperatura chamada friagem.
Clima Litorâneo Úmido
- influenciado pela mTa
- compreende as proximidades do litoral desde o Rio Grande do Norte até a parte setentrional do estado de São Paulo.
Clima Tropical (alternadamente úmido e seco)
- é o clima predominante na maior parte do Brasil
- é um clima quente e semi-úmido com uma estação chuvosa (verão) e outra seca ( inverno).
Clima Semi-Árido
- sertão do nordeste
- clima quente mais próximo do árido
- as chuvas não são regulares e são mal distribuídas.
Clima Subtropical
- abrange a porção do território brasileiro ao sul do Trópico de Capricórnio.
- Predomina a mTa, provocando chuvas abundantes, principalmente no verão. No inverno há o predomínio das chuvas frontais
- Apesar de chover o ano todo, há uma maior concentração no verão.
HIDROGRAFIA
Características da Rede Hidrografia Brasileira:
Rica em rios e pobre em lagos
- Os rios brasileiros dependem das chuvas para se “alimentarem”. O Rio Amazonas embora precise das chuvas, também se alimenta do derretimento da neve da Cordilheira dos Andes, onde nasce
- A maior parte dos rios é perene (nunca seca totalmente)
- As águas fluviais deságuam no mar, porém podem desaguar também em depressões no interior do continente ou se infiltrarem no subsolo
- A hidrografia brasileira é utilizada como fonte de energia (hidrelétricas) e muito pouco para navegação. BACIAS HIDROGRÁFICAS
É a área compreendida por um rio principal, seus afluentes e subafluentes.
Principais Bacias Hidrográficas do Brasil:
- Bacia Amazônica: considerada a maior do planeta, ela abrange na América do Sul, uma área de 6 milhões de km.
- Bacia do Tocantins: ocupa quase 10% do território nacional. É a maior bacia localizada inteiramente dentro do território brasileiro.
- Bacia do São Francisco: também é totalmente brasileira, juntamente com a Bacia do Tocantins.
- Bacia do Paraná: essa bacia é usada na construção de usinas hidrelétricas, dentre elas, Furnas, Marimbondo e a maior hidrelétrica do mundo – Itaipu – (entre o Brasil e Paraguai).
- Bacia do Uruguai: apesar de não ser muito usada para a fabricação de usinas hidrelétricas podemos destacar as usinas Garibaldi, Socorro, Irai, Pinheiro e Machadinho.
- Bacias secundárias: formada por rios que não pertencem a nenhuma bacia principal, porém foram reunidas em 3 grupos de bacias isoladas devido a sua localização:
Bacia do Norte-Nordeste
- Bacia do Leste
- Bacia do Sudeste-Sul
VEGETAÇÃO: Vários fatores como luz, calor e tipo de solo contribuem para o desenvolvimento da vegetação de um dado local.
A Floresta Amazônica
- milhares de espécies vegetais;
- não perde suas folhas no outono, ou seja, está sempre verde;
- é dividida em 3 tipos de matas: Igapó, Várzea, Terra Firme;
- vive do seu próprio material orgânico;
- a fauna é rica e variada;
- espécies ameaçadas: mogno (tipo de madeira) e a onça pintada entre outras;
- Desmatamento da Amazônia
A Mata Atlântica
- é menos densa que a Floresta Amazônica;
- quase 100% dela já foi destruída, porém, antes podíamos encontrar o pau brasil, cedro, peroba e o jacarandá ;
- os micos leões, a lontra, a onça pintada, o tatu canastra e a arara azul pintada são originários da Mata Atlântica, porém estão ameaçados de extinção;
vivem ainda na mata, os gambás, tamanduás, preguiça, mas estão fora do perigo das extinção;
- em razão da sua vegetação ter sido muito utilizada no passado para a fabricação de móveis, hoje calcula-se que apenas 5% de sua área ainda permaneça.
Caatinga
- vegetação típica do clima semi-árido do sertão nordestino;
- vegetação pobre, com plantas que são adaptadas à aridez, são as chamadas plantas xerófilas (mandacaru, xiquexique, faveiro), elas possuem folhas atrofiadas, caules grossos e raízes profundas para suportar o longo período de estiagem;
- arbustos e pequenas árvores (juazeiro, aroeira e braúna) também fazem parte da paisagem.
Mata de Araucária
- corresponde às áreas de clima subtropical, é uma mata homogênea, pois há o predomínio de pinheiros, erva-mata, imbuia, canela, cedros e ipês;
- na fauna, destacam-se a cutia e o garimpeiro (espécie de ave).
Cerrado
Típica da região centro-oeste do Brasil é formada por plantas tropófilas, ou seja, plantas adaptadas a uma estação seca e outra úmida. Há também o predomínio de arbustos com galhos retorcidos, cascas grossas e raízes profundas, para ajudar a suportar o período de seca. Quase 50% da vegetação dos cerrados foram destruídas devido o crescimento da agropecuária no Brasil. O cerrado é cortado por 3 grandes bacias hidrográficas (Tocantins, São Francisco e Prata) contribuindo muito para a biodiversidade da região que é realmente surpreendente, com mais de 700 espécies de aves, quase 200 espécies de répteis e mais de 190 mamíferos.
Pantanal
Vegetação heterogênea: plantas hidrófilas (em áreas alagadas pelo rio) e plantas xerófilas (em áreas altas e secas), palmeiras, gramíneas. O Pantanal sofre a influência de vários ecossistemas (cerrado, Amazônia, chaco e Mata Atlântica), ou seja, o Pantanal é a união de diferentes formações vegetais. Por causa da sua localização e também às temporadas de seca e cheia com altas temperaturas, o Pantanal é o local com a maior reunião de fauna do continente americano, encontramos jacarés, araraunas, papagaios, tucanos e tuiuiú. Quase todas as espécies de plantas e animais dependem do fluxo das águas. Durante um período de 6 meses (de outubro a abril) as chuvas aumentam o volume dos rios que inundam a planície, por esta razão muitos animais buscam abrigo na terra “firmes” ocupando todas as áreas que não foram inundadas, assim vários peixes se reproduzem e as plantas aquáticas entram em processo de floração. Quando as chuvas começam a parar (entre junho e setembro), as águas voltam ao seu curso natural, deixando no solo todos os nutrientes necessários que fertilizarão o solo.
Os Campos
- é uma vegetação rasteira e está localizada em diversas áreas do Brasil;
- a paisagem é marcada pelos banhados (ecossistemas alagados);
- predomínio da vegetação de juncos, gravatas e aguapés que propiciam um habitat ideal para as várias espécies de animais (garças, marrecos, veados, onças-pintadas, lontras e capivaras). De todos os banhados, o banhado do Taim, considerado ótimo para a pastagem rural, é o mais importante, devido à riqueza do seu solo.
Vegetações Litorâneas
São características das terras baixas e planícies do litoral. Formam vários tipos de vegetação: mangues ou manguezais, a vegetação de praias, a vegetação das dunas e a vegetação das restingas.
   
SÃO  PAULO

LOCALIZAÇÃO: São Paulo, estado brasileiro localizado na região Sudeste.
FRONTEIRAS: Norte e Nordeste = Minas Gerais; Sul = Paraná; Nordeste = Rio de Janeiro; Leste = Oceano Atlântico; Oeste = Mato Grosso do Sul. 
ÁREA (km²): 248.808,8.
RELEVO: planície litorânea estreita limitada pela Serra do Mar, com rios e mangues, planaltos e depressões no resto do território. Apresenta um relevo relativamente elevado, já que 85% de sua superfície está entre 300 e 900 metros de altitude. O ponto mais elevado do estado é o pico dos Marins, com 2.422 metros de altitude, situado em sua região noroeste
RIOS PRINCIPAIS: Tietê, Paranapanema, Grande, Turvo, do Peixe, Paraíba do Sul, Piracicaba, além do Ribeira do Iguape, único rio de importância na região litorânea. A maior parte do território paulista pertence à bacia do rio Paraná, onde se destacam um de seus formadores, o rio Grande, além de afluentes como o rio Tietê e o Paranapanema.
VEGETAÇÃO: mangues no litoral, Mata Atlântica e floresta tropical no resto do território. 
CLIMA: tropical atlântico, no litoral, tropical de atitude, no interior (tropical temperado). 
MUNICÍPIOS (número): 645 (1996). 
CIDADES MAIS POPULOSAS: São Paulo, Campinas, Guarulhos, Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo, São José dos Campos, Ribeirão Preto, Santos, Sorocaba, Diadema, Jundiaí. 
HORA LOCAL (em relação a Brasília): a mesma. 
HABITANTE: paulista.
POPULAÇÃO: 37.032.403 (2000).É o estado mais populoso do país.
DENSIDADE: 148,83 habitantes p/km2
ANALFABETISMO: 6,1% (2000). 
MORTALIDADE INFANTIL: 26,4.
CAPITAL: São Paulo, fundada em 25/1/1554. 
HABITANTE DA CAPITAL: paulistano. 
Maior centro industrial da América Latina, caracterizando-se pela alta concentração de indústrias as mais diversificadas, encontra-se também no estado de São Paulo o maior centro agropecuário brasileiro, com base nas culturas de cana-de-açúcar, laranja, milho, soja, banana, tomate, mandioca, batata, feijão, algodão herbáceo e café. Na pecuária destacam-se as criações de bovinos, suínos e galináceos. Sua produção industrial abrange a fabricação de veículos, aviões, satélites e aparelhos eletrônicos de avançada tecnologia, destacando-se a indústria metalúrgica, mecânica, de transporte, alimentícia, de material elétrico, têxtil, química e de minerais não-metálicos. O estado tem um PIB de US$ 203 bilhões (1995) e tem uma capacidade instalada de geração de eletricidade de 11 milhões de kw (1995), tendo consumido em 1995, 92 bilhões de kw/h.

CHAVANTES
Localização de Chavantes no Brasil: 23° 02' 20" S 49° 42' 32"
Unidade federativa:  São Paulo
Mesorregião: Assis IBGE/2008
Microrregião: Ourinhos IBGE/2008
Municípios limítrofes: Canitar, Ipaussu, Santa Cruz do Rio Pardo, Timburi e Ribeirão Claro.
Distância até a capital: 370km.
Características geográficas: Área 188,212 km²;
População: 12 114 hab. Censo IBGE/2010;
Densidade: 64,36 hab./km²
Altitude: 563 m
Clima: Subtropical Cfb
Fuso horário: UTC−3
Indicadores IDH: 0,776 médio PNUD/2000;
PIB: R$ 175 856,506 mil IBGE/2008;
PIB per capita: R$ 13.899,50 IBGE/2008.
Habitante: chavantense.

CHAVANTES SP








São Paulo 356 km
Rio de Janeiro 668 km
Salvador 1631 km
Brasília 830 km
Fortaleza 2465 km
Belo Horizonte 697 km
Curitiba 391 km
Manaus 2482 km
Recife 2302 km
Porto Alegre 792 km
Belém 2407 km
Goiânia 710 km



Chavantes está localizada a 356 Km da cidade de São Paulo sentido oeste pela rodovia Raposo Tavares, fazendo divisa de estado com o Paraná .

Fundada em 04 de Dezembro de 1.922, possui aproximadamente 12.500 habitantes em uma área total de 186 mil Km2.
Sua principal atividade econômica está ligada ao setor agropecuário que emprega 51,75% da mão-de-obra, onde se destacam as usinas canavieiras.
Seu parque industrial é formado por micro, pequenas e médias empresas que atuam em segmentos como: metalúrgicas; móveis e artefatos de madeira; fábricas de roupas, embalagens entre outras que, juntas empregam 17,7% da mão-de-obra.
No município está localizada a Usina Hidroelétrica Chavantes, que proporciona devido ao seu lago formado pela represa, uma área de lazer para banhistas e praticantes de esportes náuticos; belas casas rodeiam o entorno da represa, onde as famílias passam muitos de seus finais de semana, junto as águas despoluídas do rio Paranapanema. Abaixo da represa está a Ponte Pênsil “Alves de Lima”, construída no inicio do século XX, devido a sua localização estratégica, na época um dos poucos pontos de ligação com o estado do Paraná, foi palco de lutas entre combatentes da Revolução Tenentista e da Revolução Constitucionalista de 1.932.
O Bosque Municipal proporciona lazer, como a pesca em seu lago ou caminhadas por entre trilhas em meio às árvores, algumas delas centenárias catalogadas e protegidas por lei.
Duas principais vertentes tentam explicar a origem do nome do município. Para alguns seu nome está ligado ao fato da chegada da ferrovia por volta de 1.909, onde se fazia alguma menção a descer uma “chave antes” de Ourinhos.
Para outros o nome do município está ligado a vestígios da cultura indígena encontrados na região.
Oficialmente nada atesta nenhuma das vertentes, mas, os vestígios encontrados indicam no passado a presença indígena em nossa região, como em grande parte de nosso País. 
Nos documentos de sua fundação a grafia é “Chavantes”, em 1.964 pela Lei Estadual nº 8.092 foi alterada para “Xavantes” e voltou a ser “Chavantes” através da Lei Estadual nº 3.223 de 1.982.





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