Histórico (fonte IBGE):
Em
1887, João
Inácio da Costa Bezerra estabeleceu-se nas margens do riacho da Cachoeira no Vale do Paranapanema, abrindo
a fazenda conhecida como da Cachoeirinha
ou Santana da Cachoeira. Começou o desbravamento de uma região até
então coberta de mata e habitada pelos índios xavantes, distante de
povoados como Ilha Grande, hoje município de Ipauçu, e Santa Cruz do Rio Pardo.
Três anos mais tarde, para abrigar a população que começa a chegar ao local, os
pioneiros cotizam-se e doam 19 alqueires de terra para formar um patrimônio,
conhecido como Cachoeira ou Santana da Cachoeira. Em 22 de outubro de 1909, o povoado foi elevado a distrito do município de Santa Cruz
do Rio Pardo com o nome de Irapé. Importante
centro regional, já contava com um teatro e iniciava a construção de uma ponte
pênsil de madeira que deveria transpor os 80 metros de canal do rio
Paranapanema, obra do engenheiro Celso Valle. Essa ligação entre os estados de
São Paulo e Paraná fez de Irapé um ponto estratégico durante a revolução
tenentista de 1924 e a revolução de 1930. Em 1910, a
Estrada de Ferro Sorocabana, devido a dificuldades com a topografia, construiu
sua estação a 3 quilômetros da sede distrital batizando-a de Xavantes.
A população, assim como os serviços e os negócios, passaram a ser atraídos para
o entorno da estação, dando origem ao próspero povoado de Xavantes. Em 8 de
outubro de 1917, o distrito assumiu o nome desse povoado, porque sua sede foi
transferida para lá. Tornou-se município em 4 de dezembro de 1922,
com território desmembrado de Santa Cruz do Rio Pardo.A grafia do nome da
cidade foi alterada para Chavantes em 5 de janeiro de 1982.
Dados Históricos (encontrados no site da Prefeitura Municipal ): A história da nossa terra começa quando, no ano de 1887, aqui chegou, juntamente com sua família, o pioneiro João Ignácio da Costa Bezerra. Este pioneiro, atraído por esta terra fértil, pelo seu excelente clima e pela beleza do Vale do Paranapanema, resolveu aqui se instalar às margens do riacho da Cachoeira ou Igarapé da Cachoeira, provavelmente nas proximidades onde se encontra hoje instalada a Sermec S/A Indústrias Mecânicas, e principiou ali a abertura de uma clareira que daria origem ao primeiro núcleo de moradias e posteriormente, o surgimento do Distrito de Irapé, e consequentemente, ao Município de Chavantes. Nos idos de 1887, tudo aqui era sertão bruto e, segundo consta do livro de Borba Gato, somente o grande Bandeirantes Fernão Dias Paes Leme, em suas andanças pelo Brasil, à procura de esmeraldas, principalmente, aqui esteve e fez suas escavações na tentativa de encontrar as tão sonhadas pedras. Nem mesmo as hostilidades deste sertão bruto impediram o progresso desta localidade, cujo grupo de pessoas era formado pelo destemido João Ignácio da Costa Bezerra e sua família, aliado ao seu companheiro também recém-chegado João Francisco Machado, e mais algumas famílias. Pensaram logo em fundar ali um Patrimônio, para isso recorrendo às pessoas de sua amizade que faziam parte da comunidade, começando a angariar alguns alqueires de terras para este fim. Destacou-se nestas doações, o Sr. Joaquim Custódio de Souza e sua família . Foram assim angariados 19 alqueires de terra, e ficou designado o dia 07 de outubro de 1900 para ter lugar a anunciação do novo patrimônio com o nome de Patrimônio de Santana da Cachoeira. Como vemos, este povoado recebeu, desde o seu início muitas denominações, ou seja: Fazenda Santana da Cachoeira, - Patrimônio Santana da Cachoeira, - Vila de Santana da Cachoeira e, finalmente, culminaria com Distrito de Irapé, que atingiria o seu auge Econômico, Político e Cultural entre os anos de 1909 e 1925. A partir daí, perderia importância e cederia a sua hegemonia ao Distrito e posteriormente Município de Chavantes que passaria a liderar e tomar as decisões sobre este pedaço de chão e sua gente. Mas antes do Distrito de Irapé perder a sua importância em favor do Distrito de Chavantes, o primeiro distrito que deu origem ao nosso Município, foi palco de importantes acontecimentos, pois Irapé era o "QG" dos coronéis na época. Dada esta importância, este Distrito era centro de decisões regionais, que influiam nos negócios Estaduais e Federais. Tamanha era a importância deste Distrito que, muitas obras de vulto, aqui foram construídas. Entre elas poderíamos destacar: Em 1915 é construída a Igreja Matriz do Distrito de Irapé, sendo inaugurada em 25/08/1918; em 1918 são feitos os estudos para a construção da Ponte "Alves Lima" - PONTE PÊNSIL DE CHAVANTES"; em 1921 é construído o Teatro São José, Teatro Distrital do Irapé, sendo o 1º a ser construído no Oeste Paulista. Na época, existiam muitas atividades no Distrito de Irapé, e uma intensa vida Política, Social, Econômica e Cultural, dominava este local. Somente na Rua Central do Irapé, havia um grande número de prédios com mais de sessenta casas comerciais oferecendo produtos nacionais e estrangeiros de toda ordem. No Distrito de Irapé, se reuniam todos os comerciantes, homens de negócio e moradores da região, para fazerem as suas transações comerciais.
Dados Históricos (encontrados no site da Prefeitura Municipal ): A história da nossa terra começa quando, no ano de 1887, aqui chegou, juntamente com sua família, o pioneiro João Ignácio da Costa Bezerra. Este pioneiro, atraído por esta terra fértil, pelo seu excelente clima e pela beleza do Vale do Paranapanema, resolveu aqui se instalar às margens do riacho da Cachoeira ou Igarapé da Cachoeira, provavelmente nas proximidades onde se encontra hoje instalada a Sermec S/A Indústrias Mecânicas, e principiou ali a abertura de uma clareira que daria origem ao primeiro núcleo de moradias e posteriormente, o surgimento do Distrito de Irapé, e consequentemente, ao Município de Chavantes. Nos idos de 1887, tudo aqui era sertão bruto e, segundo consta do livro de Borba Gato, somente o grande Bandeirantes Fernão Dias Paes Leme, em suas andanças pelo Brasil, à procura de esmeraldas, principalmente, aqui esteve e fez suas escavações na tentativa de encontrar as tão sonhadas pedras. Nem mesmo as hostilidades deste sertão bruto impediram o progresso desta localidade, cujo grupo de pessoas era formado pelo destemido João Ignácio da Costa Bezerra e sua família, aliado ao seu companheiro também recém-chegado João Francisco Machado, e mais algumas famílias. Pensaram logo em fundar ali um Patrimônio, para isso recorrendo às pessoas de sua amizade que faziam parte da comunidade, começando a angariar alguns alqueires de terras para este fim. Destacou-se nestas doações, o Sr. Joaquim Custódio de Souza e sua família . Foram assim angariados 19 alqueires de terra, e ficou designado o dia 07 de outubro de 1900 para ter lugar a anunciação do novo patrimônio com o nome de Patrimônio de Santana da Cachoeira. Como vemos, este povoado recebeu, desde o seu início muitas denominações, ou seja: Fazenda Santana da Cachoeira, - Patrimônio Santana da Cachoeira, - Vila de Santana da Cachoeira e, finalmente, culminaria com Distrito de Irapé, que atingiria o seu auge Econômico, Político e Cultural entre os anos de 1909 e 1925. A partir daí, perderia importância e cederia a sua hegemonia ao Distrito e posteriormente Município de Chavantes que passaria a liderar e tomar as decisões sobre este pedaço de chão e sua gente. Mas antes do Distrito de Irapé perder a sua importância em favor do Distrito de Chavantes, o primeiro distrito que deu origem ao nosso Município, foi palco de importantes acontecimentos, pois Irapé era o "QG" dos coronéis na época. Dada esta importância, este Distrito era centro de decisões regionais, que influiam nos negócios Estaduais e Federais. Tamanha era a importância deste Distrito que, muitas obras de vulto, aqui foram construídas. Entre elas poderíamos destacar: Em 1915 é construída a Igreja Matriz do Distrito de Irapé, sendo inaugurada em 25/08/1918; em 1918 são feitos os estudos para a construção da Ponte "Alves Lima" - PONTE PÊNSIL DE CHAVANTES"; em 1921 é construído o Teatro São José, Teatro Distrital do Irapé, sendo o 1º a ser construído no Oeste Paulista. Na época, existiam muitas atividades no Distrito de Irapé, e uma intensa vida Política, Social, Econômica e Cultural, dominava este local. Somente na Rua Central do Irapé, havia um grande número de prédios com mais de sessenta casas comerciais oferecendo produtos nacionais e estrangeiros de toda ordem. No Distrito de Irapé, se reuniam todos os comerciantes, homens de negócio e moradores da região, para fazerem as suas transações comerciais.
Formação Administrativa: Distrito criado com a
denominação de Irapé, por lei estadual nº 1772, de 22-10-1909, subordinado ao município de Santa Cruz do Rio Pardo.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, figura no município de
Santa Cruz do Rio Pardo o distrito de Irapé. Pela
lei estadual n.º 1554, de 08-10-1917, o distrito de Irapé passou a denominar-se
Chavantes. Nos
quadros de apuração do Recenseamento Geral de I-IX-1920, Chavantes figura como
distrito do município de Santa Cruz do Rio Pardo. Elevado
à categoria de município com a denominação de Chavantes, por lei estadual nº
1885, de 04-12-1922, desmembrado de Santa Cruz do Rio Pardo.
Sede no antigo distrito de Chavantes. Constituído do distrito sede. Instalado
em 08-02-1923. Em divisão
administrativa referente a 1933, o município de Chavantes é constituído do
distrito sede. Pelo decreto-lei
nº 7064, de 06-04-1935, é criado o distrito de Irapé e anexado ao município de
Chavantes. Pelo decreto-lei
nº 14334, de 30-11-1944, é criado o distrito de Canitar e anexado ao município
de Chavantes. No
quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município de Xavantes é
constituído de 3 distritos: Chavantes, Irapé e Canitar.
A lei
estadual nº 8092, de 28-02-1964, altera a grafia do município de Chavantes para
Xavantes. A lei nº 3223, de 30-12-1981, altera a grafia do município de
Xavantes para Chavantes. A lei estadual nº 7644, de 30-12-1991,
desmembra do município de Chavantes o distrito de Canitar que é elevado à
categoria de município. Em divisão territorial datada em
01-VI-1995, o município é constituído de 2 distritos: Chavantes e Irapé. Assim
permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Alteração de grafia: Chavantes para Xavantes: teve sua grafia alterada pela lei estadual nº 8092, de 28-02-1964. Xavantes para Chavantes: teve sua grafia alterada por força da lei nº 3223, de 30-12-1981. Alteração toponímica distrital: Irapé para Xavantes, alterado pela lei estadual nº 1554, de 08-10-1917.
Alteração de grafia: Chavantes para Xavantes: teve sua grafia alterada pela lei estadual nº 8092, de 28-02-1964. Xavantes para Chavantes: teve sua grafia alterada por força da lei nº 3223, de 30-12-1981. Alteração toponímica distrital: Irapé para Xavantes, alterado pela lei estadual nº 1554, de 08-10-1917.
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