Letra: José Rúbio
Morales
Arranjo: Tobias Júnior
Somos nós, chavantenses, herdeiros
de liberto e glorioso porvir.
Que os gestos de nobres obreiros
Ensinaram-nos a construir.
Traduzindo um passado viril,
De labutas atrozes, renhidas,
Nossos pais, com valor varonil,
Nos legaram, aqui, nossas vidas.
Foste tu, oh! Chavantes amado,
Da família Tapuya, nação.
Que à história de nobre passado
Transformou em sublime oração.
Do Brasil, tu és forte esteio,
Meu Chavantes, repleto de amor;
Das riquezas que tens em teu seio,
Já nos falam teus campos em flor.
Somos nós, chavantenses, um povo.
Que nasceu e cresceu junto à cruz,
Em que a fé vivifica de novo,
Sempre e sempre o amor de Jesus.
Arquitetos de deus que sentiram,
Desta terra, o vigor juvenil,
Um pedaço de céu construíram
Neste canto do rico Brasil!
Arranjo: Tobias Júnior
Somos nós, chavantenses, herdeiros
de liberto e glorioso porvir.
Que os gestos de nobres obreiros
Ensinaram-nos a construir.
Traduzindo um passado viril,
De labutas atrozes, renhidas,
Nossos pais, com valor varonil,
Nos legaram, aqui, nossas vidas.
Foste tu, oh! Chavantes amado,
Da família Tapuya, nação.
Que à história de nobre passado
Transformou em sublime oração.
Do Brasil, tu és forte esteio,
Meu Chavantes, repleto de amor;
Das riquezas que tens em teu seio,
Já nos falam teus campos em flor.
Somos nós, chavantenses, um povo.
Que nasceu e cresceu junto à cruz,
Em que a fé vivifica de novo,
Sempre e sempre o amor de Jesus.
Arquitetos de deus que sentiram,
Desta terra, o vigor juvenil,
Um pedaço de céu construíram
Neste canto do rico Brasil!
Conversei com o sr. José Rubio Morales, em sua residência.
Calmo, seguro nos comentários e na memória, muito educado, contou que, após fazer a letra do hino, pediu aos irmãos Adolpho e Manoel que fizessem uma análise da mesma.
O resultado foi interessante: Adolpho, concordou com a letra sem fazer objeções; Manoel, foi taxativo: estava muito religioso, parecendo hino evangélico.
Disse ainda, que ficou bastante apreensivo com a tarefa que lhe foi confiada quase como uma obrigação e que, muitas vezes, pedia a opinião de Cristina, então com 13 anos.
O Maestro Tobias, responsável pela música do hino, veio para Chavantes após a morte do maestro Sebastião Fonseca.
O sr. Zezinho Rubio, como é conhecido, nasceu em Ribeirão Grande da Boa Vista e a família veio para Chavantes sete anos após a emancipação do município, em 1929. Estabeleceram-se num sítio e plantavam alfafa para exportação.
Partituras com o Hino à Chavantes
Partitura Original
Material cedido por Fábio Rubio Prosdocimi, sobrinho do sr. José Rubio Morales.
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